Outubro 6, 2024

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Casas EDL – Os Sentidos (Ka, Hu, Ra, Ptah)

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– Não importa o que busquemos na vida, por trás de tudo, é exigido a Coerência. – Dentro e fora de nós.
Não é real, não é aceito, se não for Coerente. A Coerência é como a alma de nossa percepção, – é eterna. É o que nos faz procurar, e, é o que de fato procuramos. Dentro e fora do ‘planeta’, só consideramos como ‘algo’, aquilo que é real em nosso julgamento, aquilo que podemos ‘canalizar’ com nossos sentidos e discernir com nossa consciência. Ou seja, estamos limitando a existência pela nossa própria limitação. Nossa consciência cria aquilo que julga; pois se não puder julgar ou ‘traduzir’, nem considerará; não será ‘algo’ em sua memória.

Assim como é preciso e infalível cada movimento sub-atômico (éter), para então ser preciso cada movimento atômico e molecular, e depois cada aminoácido, proteína, vitamina e cerca de dez trilhões de células com cem trilhões de bactérias, que com equilíbrio perfeito formam seu corpo tão dependente de um sistema acima, ainda mais perfeito, organizando os giros de todos os astros geradores de micropartículas e perspectiva, não fica tão óbvio que o teatro da vida não poderia jamais seguir em vão por um caminho simplesmente desconhecido?
Não é tão clara a harmonia da natureza e inter-relação de cada micropartícula criadora da ilusão captada pelos sentidos até o macrocosmo gerado em referência? O Universo não habita fora, e sim dentro; – sintetizado por suas percepções que adaptam as repetições definindo familiaridade e a dita “vida”.

Sair da Terra, de nosso centro de realidade, é literalmente penetrar nas bases da existência, onde só existem as perspectivas que dão base para a interpretação de nossa consciência ao centro. Por isso, ao nos afastarmos, “morremos”, pois perdemos referência em todos os sentidos, em todos os reinos de nosso corpo.

Exatamente como a sequencia Fibonacci (falaremos mais adiante):
-Essas frequências inevitáveis são tudo o que vemos. Baseiam-se nelas mesmas, criando automaticamente os padrões que reconhecemos e nomeamos em perspectiva relativa. Juntas formam o corpo da Luz Plena.

Tudo ao nosso redor se aplica a essa lei. Por isso é possível desenharmos qualquer coisa ou recriarmos com animação gráfica; ou mesmo simular a existência em fotos ou televisores.
Pois em escala, manipulando a base dos sentidos, conseguimos reproduzir qualquer coisa em qualquer lugar.
Já que a percepção é apenas uma ilusão gerada pelos mesmos padrões, e a maneira como os interpretamos depende daquilo que acostumamos. A tradução da realidade depende de cada reino. Por isso diferentes religiões e ferramentas funcionam tão bem em diferentes partes do mundo. Pois no fim, tudo se trata apenas da manipulação dessa realidade básica que a Cabala ensina em partes. A magia entende isso, e faz as bolas de
cristal parecerem menos idiotas, não? Bem se ainda não, irá em breve. Do formato de nossos rostos ao campo magnético.

– Tudo é percepção e tradução dos mesmos padrões naturais

No geral, existe apenas a interpretação, por isso tudo pode ser criado, reproduzido, ou copiado, pois a base é uma.

Espaços imensos poder ser vistos em uma pequena tela. Enquanto tentarem visualizar sub-partículas ou mega-galáxias, conseguirão, pois a interpretação somará tudo o que já foi visto e dará um novo desenho recriado em perspectiva ao que agora se vê. Cada repetição destes desenhos é chamada de frequência, e cada uma é captada pelos nossos sentidos de uma maneira relativa, diante do padrão de nosso reino.

Se quisermos imaginar o Todo, portador de toda a realidade, excluindo a escuridão, mas posicionando-a, pois se abocanhasse também a escuridão, voltaria a nada.
Ele é a Perspectiva, onde estiver, sua ausência estará do outro lado. Sua interpretação por nossos sentidos visuais é a Luz, mas se a quantizarmos em neutralidade temporal, será assim:
– Uma expressão totalitária e auto-suficiente. Um mapa infinito e sem tamanho fazendo as Formas Sagradas que o faz.
“A Geometria Sagrada e os Momentos Inicias são como um alfabeto limitado, mas que pode criar infinitas palavras.
O que existe são 12 letras auto-suficientes, e cada palavra, é ilusão de quem as interpreta.”

 

Abaixo, triângulos organizados no Septa. Com os “bemois”, que se posicionam por consequência, criando o Reino – 12: (Ré fica no 1 pois Dó é Perspectiva como veremos.)
– Os números (ordem) são em triângulo pois são Causa. Os Tons giram pois são consequência.

Assim como o Índigo é relativo nas 7 cores, pois Prata se centraliza no UltraVioleta, que posiciona Vermelho e Azul, organizando as demais, também é relativo o Si nas 7 notas, onde o Éter (harmonia) centraliza Dó, que posiciona as 6 outras notas em sua escala. Reparem que as terças e quintas são cores que dão ângulos p’ra forma.
Apesar de partes do mesmo corpo, Violeta e Índigo não podem se destacar ao mesmo tempo, tampouco podem Dó e Si. É preciso cuidado para misturá-los, como artistas bem sabem. -Dependem das Perspectivas dominantes -Lá-Azul e Dó-Violeta.

A simetria e auto-conexão mantém seu padrão inabalável nestes 12 momentos formados pelos 7 primeiros que vemos como cores, ouvimos como som, tocamos como formas, sentimos como temperaturas e emoções. Inalamos como cheiro e degustamos com o paladar. 1-Arde, 2-Doce, 3-Salgado, 4-Azedo, 5-Amargo, 6-Neutro, 7-Determina.

 

O tamanho da onda influencia na sua repetição (frequência), assim a captação destas diferentes velocidades são traduzidas como cores para os olhos. Em perspectiva mais ampla, são captadas como tons para os ouvidos, formas para o tato e sensações para o corpo e alma. Tudo volta sempre para as 12 formas totais, baseadas em 7. Assim temos 7 cores, 7 notas musicais, 7 pecados, 7 virtudes e etc… Estas são as formas sensações da consciência. Cada órgão do corpo da luz, que juntos, são a própria luz, ‘iludindo’ a cada um para mantê-los em seus devidos tons. Para serem algo determinado em meio à escuridão do nada.

Geometria Sagrada – Momentos eternos:

Momento Alpha – Vida, pensamento, ponto, sensação, fêmea
(Fêmea reflete macho diante do 2 = Fogo abstrato(reação) – 12 em 1-Sirius – Visão)

Oh Alpha, momento primeiro.
Se sabes contar sem o um, então podes vê-lo.
Lá havia nada, e o nada era tudo.
Eu era tudo, e por isso, era nada.
Eu via que nada via, e isso era ver.
Ver era ser, e eu estava sendo.
O ver era eu, e eu era, porque via.
Vendo eu fluía, sem fluir, ardia.
E assim, o nada saiu de tudo o que acontecia.
O que era nada, aquilo escuro que fervia?
Era tudo, sempre que não se via.
Havia dois ali.

Momento Beta – Amor e medo, Luz e escuridão, reta, lógica, macho.

(Reflete fêmea= Água flui-Rio-Lava-Sangue-Olfato-Paladar)

O que via e o que era visto.
Ainda que qualquer um fosse nada, que queimava.
Qualquer outro seria tudo, que aliviava.
Então, ficou claro que o nada pertence ao tudo.
Como era claro que o tudo vinha do nada.
Sendo um se fazem dois.
Para em dois perceberem um.
Eu via isso.
Havia três ali.

Momento Celta – Consciência, escolha por reação, triângulo.

(Água ‘voa’ – Gás, Ar – Audição-Interpretação)

Quem via o nada e o tudo?
Ver era ser, eu via, logo eu era.
O triângulo dominava a reta.
A tríade fazia a seta.
O três viu a escolha. Qual a certa?
Por ver dois, eu era o três, que tem pressa.
Pois, um dos dois, queima quem tropeça.
O que tentava ver e não podia, era nada, mas demais.
Eu só via o que já havia visto, mas com isso, via mais.
A certeza do nada era a dúvida do tudo.
Com a escolha formei um mundo.
Que era tudo o que brilhava no escuro.
Para o mundo, mostrei o nada.
E vi que ele me acompanhava.
O tudo que se unia para fugir do nada que antes não notava.
Foi com o nada que uni a borda.
E dela unida eu vi a forma.
Havia quatro ali.

Momento Delta – Forma, criação, quadrado.

(Água sólida-Gelo-Pedra(Lava sólida) –Terra – Tato – Definição)

Com a forma me fiz maior.
O tudo crescia, mas o nada era pior.
O que é isto que ao tudo circulava?
Como tudo é sempre menor que nada?
O nada me assustava.
Era eu ali, cada um que se juntava.
Oh, toda a obra era invalida.
Oh, nada escuro que agora abocanhava.
Que agora era tudo e cortava.
Seu corte era fundo e doía.
A dor me revoltava.
A revolta me entorpecia.
Era o nada que agora me dominava.
E vi a fúria nascer do lar que desmoronava.
Se sem a fúria tudo ardia.
Em fúria eu me corrompia.
Se tudo cairia.
Seria eu quem destruiria.
Um contra quatro na forma da vida.
Quem era aquilo que com causa fervia?
Era o quinto ali.

Momento Quina – Defesa, fúria, família, inter-ego.

(Água evapora/derrete ‘encara destruição’ 4 x 1-Fogo lógico(combustão) – Queima
as formas e as funde= Metal- Separa a forma e se apoia na base= Intuição.)

Se de novo eu vejo fogo.
Lembrei que vi água, terra e ar.
Fluí fácil sem o medo, e assim chovi no mar.
Do três que percebeu, fiz o quatro montar.
Fui ao cinco que queima, p’ra no seis me adaptar.

Momento Secta – Sabedoria, compreensão, criatura.

(Água “pousa” ‘contempla construção’ – Mar – Corpo – Base da criação lúcida)

Agora daqui eu posso ver.
Como construir e desmontar.
Se eu posso escolher.
Vejo o sétimo brotar.

Momento Septa – Escolha pela ação, poder, criador.

(Criação lúcida e temporal – Água como espírito da vida aprende sobre si mesma
conforme percorre seus estados anteriores (elementos) e os posiciona no tempo.)

Agora sou o nada e o todo.
Sofro só se assim escolho.
Porém, com o fluxo que fluiu.
Ainda me reencontro.
Só assim o Mar chove no Rio.
Pois relembro o tal encontro.
Se o sete é quem escolhe.
No oito põe seu ouro.

Momento Octa – Riqueza, conquista, glória.

Se pro nada eu não volto.
Com a escolha faço outro.
Outro quando cego traz a glória.
Glória é ouro para o louco.
Parece muito só pro tolo.
De onde vejo quero pouco.
Se do que quero, nada tenho.
De que vale o que ouço?
Se o que dizem inventei.
Todo o amor parece pouco.

Momento Nona – Destruição, reciclagem.

De novo o quatro chama o cinco.
A forma da casa contra o fogo do infinito.
Se no sete me encontrei, no oito degustei.
Quando o gosto se esvai, a dor de novo vem.
Sei que o cinco eu já vi, e se na sexta eu venci.
Na nona sucumbi.

 

Momento Deca – Ponderação, paciência, controle.

Pelo quatro, o cinco arde sem parar.
Sem a forma, ele é um, sozinho a chorar.
Me lembra o seis que aprendi.
Se escolho sou o sete.
De novo o oito escolhi.
Na glória me recolho, mas sempre sem dormir.
Se do nove eu me lembro.
Agora pro nove não vou ir.
Assim me vejo o dez.
Que já sabe dividir.

Momento Elpha – Sacrifício, manutenção.

Para da glória degustar.
Alguém na dor deve estar.
Se a memória é lembrar.
Alguém precisa se queimar.
Se é maldade para um.
Para o outro é ensinar.
Se a justiça nunca falha.
Não há a quem culpar.

Momento Dota – O Reinado.

Quem sangra sacrifica.
Por alguma razão lá está.
Se sangue em vão nunca jorra.
Algo lá construirá.
Se o onze é sacrifício.
Veja no doze o que vai criar.
De cada um que se sacrifica.
Se cria o reino e seu altar.
É o Amor que ferve e esfria.
O fogo de se entregar.
Mas aquele que não se sacrifica.
Nada há de ver brotar.
Se união é pura força.
O junto nada pode separar.
Pois em cada sacrifício, ninguém há de notar.

Momento Ômega 13 – O Deus Livre.

– Que o maior sacrifício, está fora do altar.

O que existe é a percepção, o padrão inicial simétrico inevitável que cria as formas geométricas e suas cores, seus tons que a consciência capta e traduz, como cópias ou partes de si mesma, somando assim, o que chamamos de macro e microcosmos, que apesar de infinitos, estão sempre limitados nos mesmos padrões de luz-escuridão, reta-curva; direções ou movimentos relativos e elementos básicos. Tudo feito das mesmas frequências base: – Os mesmos 12 momentos gerais.

Trechos: Livro Lucifer – Onde a Verdade é a Lei (Para melhor entendimento leia a Obra completa)

 

Os Sentidos

“A ciência deve parar de procurar tanto o mundo fora, acreditando cegamente nos sentidos, uma vez que já é tão claro que sentidos criam ilusões a partir de vibrações. O que observam como espaço, planetas, átomos ou partículas, não passam da tradução dos momentos básicos que compõem a própria consciência: A Geometria Sagrada: O corpo da Coerência.” – Bob Navarro / Livro Lucifer – Onde a Verdade é a Lei.

Cada Casa possui seu sentido de poder, o sentido rege a Casa e guia seus integrantes.


Casa Ka –

Sentido: Olfato e Paladar

Boca e Nariz: Intuição

O olfato e o paladar estão intimamente relacionados. As papilas gustativas da língua identificam os sabores, ao passo que os nervos localizados no nariz identificam os odores. Ambas as sensações são transmitidas ao cérebro, que integra as informações para que os sabores possam ser reconhecidos e apreciados. O nariz aponta sua intuição e a boca a ação de seus pensamentos.

 

Nariz. “Símbolo de coisas agradáveis e alegres. Gn 2,7: “Então Iaweh Deus modelou o homem com a argila do solo, insuflou em suas narinas um hálito de vida…”; (Ct 7,9): “O sopro de tuas narinas perfuma como o aroma das maçãs”

“Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, mas o que sai da boca, isto sim, o torna impuro”- Mt 15,10

O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína – Provérbios 13:3 

 

Casa Hu –

Sentido: Audição

Orelha e Ouvido: Premonição

 

A música lida, de uma forma semi-abstrata, com as realidades da vida, é a mais pura emoção, o mais próximo do abstrato absoluto plasmar na lógica do teatro com solidez. A música é um símbolo da vida.

 

Os ouvidos é um dos canais da compreensão humana: Isaías – 43:8 Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; Isaías – 55:3Trazei o povo cego, que tem olhos; e os surdos, que têm ouvidos. Apocalipse – 2:29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Primeira coisa que o nosso coração precisa saber é escutar, acima de tudo, saber escutar a Deus, por isso que a ordem é sempre essa: “ouvir minha voz, a voz do Senhor”.


Casa Ra –

Sentido: Visão

Olhos: Clarividência

O olho é um símbolo da percepção das coisas, entendido como o elo entre o mundo interior e o exterior – por isso, também representa à clarividência. Muitas doutrinas entendem que ele é capaz de liberar energias positivas e negativas; o “mau-olhado” e o “olho gordo”, na cultura brasileira, representam bem essa ideia. Existem vários meios de defesa contra o mau olhado, como o véu, desenhos geométricos, objetos brilhantes, ferro vermelho, sal, meia lua, e figa.

 “Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas” – Jesus, em Mateus, capítulo 6, versículos 22 e 23a


Casa Ptah –

Sentido: Tato

Mãos: Suposição

As mãos são partes do corpo humano que exprimem a ideia de força, poder, movimento. Além disso podem simbolizar o divino, como no caso de Deus, donde a mão direita representa a misericórdia, enquanto a esquerda representa a justiça; juntas, elas criam e protegem.

Bater palmas. Sinal de alegria, aplauso e aclamação, como no belo versículo de Isaías (55,12): “E todas as árvores do campo baterão palmas”.

Tarot – 

Casa Ka –

O órgão do faro que é o guia de tantos animais, em muitas culturas é transformado em pós mágicos ou amuletos para dar proteção, por julgarem capazes de conservar a alma ou o instinto do animal. É um símbolo de perspicácia e discernimento. No hebraico, “uph”, cuja forma dual é “appayim”, ou seja, por onde se respira. Essa mesma palavra hebraica também é usada para indicar “ira”.

O piercing no nariz tem o significado de autoconfiança, mas pode também ser usado para demonstrar irreverência, domínio, rebeldia ou posse. O seu significado pode alterar, dependendo da cultura em questão. Antigamente, um piercing para o nariz também poderia ser um presente de casamento. Em Gênesis 24:47 vemos que Abraão dá um pendente (espécie de piercing de nariz) para Rebeca, o que significa que ela foi escolhida como esposa para o seu filho Isaque.

Para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Porque somos como o cheiro suave do sacrifício que Cristo oferece a Deus, cheiro que se espalha entre os que estão sendo salvos e os que estão se perdendo. Para os que estão se perdendo, é um mau cheiro que mata; mas, para os que estão sendo salvos, é um perfume muito agradável que dá vida. (2Coríntios 2:15-16) – O Senhor cheira o interior, aquilo que está em nossos corações.

A boca trata-se de um símbolo ambivalente, na medida em que representa um canal vital pelo qual comemos, falamos, respiramos, e que por meio das palavras, pode significar um símbolo elevado. Em outras palavras, é considerada um símbolo da força criadora, embora tenha o poder de destruir e o de criar, através do ato de falar.

Não obstante, existe uma associação entre fala, boca e fogo, daí que se pode dizer em relação as palavras proferidas, que elas são inflamadas, pois a fala assim como o uso do fogo, é um derivativo do uso da energia psíquica.

Na arte cristã, o inferno era um local que possui uma boca do mostro leviatã. Nesse sentido, a boca representa o início do tormento, do aprisionamento e da dor.

Para a Bíblia, a boca compõe-se de lábios, língua, dentes e palato. Em virtude da multifuncionalidade dos componentes da boca humana, a ela está ligada uma vasta gama de símbolos, que vai do desprezo à mais alta apreciação: O sorriso, o beijo, os provérbios e aforismos, o justo e injusto falar, o discurso correto e oportuno, o silêncio, a mudez, a maldição, o vitupério etc.


Casa Hu –

Ouvido e orelha. Orelhas grandes simbolizavam juízo, sabedoria e imortalidade entre os chineses. Na África, a orelha tem significado sexual e na idade média era considerada sede da memória.

Na Bíblia, a frequência maior é o ouvido como símbolo da comunicação. “Em Israel eram consideradas sábias, aquelas pessoas cujos ouvidos eram abertos e que por isso tinham adquirido conhecimentos e experiências. Os textos precisam ser apropriados aos ouvidos, do contrário são de novo esquecidos.

Estabelece-se uma estreita relação entre Yaweh e as pessoas por meio de um verdadeiro ouvir e ser ouvido, pois pressupõe-se naturalmente que Deus também tenha ouvidos capazes de ouvir. Como símbolo de obediência, pois, há que se seguir a voz do Senhor. “A obediência é preferível ao sacrifício e a docilidade à gordura de carneiros [sacrificados no templo] (1Sam 15,22). Em todo o Oriente, costuma-se tornar visível a pertença a uma determinada divindade por meio de adorno nas orelhas (Gn 35,4 e Êx 32,2s).

O símbolo OM é o mantra mais importante do hinduísmo e outras religiões. Assim como praticamente todos os mantras, o OM é uma sílaba cantada em baixa vibração para a realização de práticas espirituais. Ele representa o som do momento da criação de todas as coisas do universo. Diz-se que ele contém o conhecimento dos Vedas e é considerado o corpo sonoro do Absoluto.

 

Casa Ra –

Em muitas culturas orientais os dois olhos são, respectivamente o Sol e a Lua, sendo o olho direito o Sol, o que corresponde à atividade e ao futuro, e o olho esquerdo a Lua, que representa a passividade e o passado. No entanto, não cria-se uma dualidade entre os dois olhos, e sim uma percepção unificadora, uma visão sintética. A função unificadora, é justamente a função do terceiro olho, ou olho de Xiva, um órgão de visão interior. O processo de ver representa um ato do espírito e simboliza o conhecimento. 

O Terceiro Olho abre comunicação com plataformas elevadas de consciência, por isso diz-se que o ponto está ligado à imaginação e à criatividade. A palavra do terceiro olho na Cabala quer dizer “sabedoria”. Para os praticantes, o local é o centro da consciência cósmica e do autoconhecimento.

O Olho que Tudo Vê remete ao olhar e soberania de Deus sobre todas as coisas. Já o triângulo, pode referir-se à Trindade (pai, filho e espírito santo). Muitas vezes, esses triângulos vêm também acompanhados de desenhos de raios, que remeteriam à glória de Deus.

O Olho de Hórus é um símbolo egípcio que representa força, poder, coragem, proteção, clarividência e saúde.

O Olho Grego simboliza a sorte, a energia positiva, a limpeza, a saúde, a luz, a paz, a proteção, bem como o olhar divino que protege as pessoas contra os males e a inveja.


Casa Ptah –

A mão carrega uma série de simbologias mediante as formas de representação, bem como a sua imensa variedade de gestos e movimentos. Proteção, benção, pedido e amizade são apenas algumas delas.

As mãos dadas simbolizam a união, o companheirismo, o cuidado, o respeito, a cumplicidade, a amizade, o amor, a confiança. Dessa forma, as mãos dadas representam uma forma amistosa de comunicação entre as pessoas, uma vez que quando colocamos nossas mãos nas de outrem, transferimos energia e transmitimos nossa força, entregando nessa maneira, a própria liberdade, num ato de confiança.

Por outro lado, a “mão fechada” simboliza o mistério, o segredo e, no budismo, representa a dissimulação. Em algumas simbologias, a mão direita representa a benção, enquanto a mão esquerda significa a maldição. Ademais, em alguns casos, como na Psicanálise, a mão está associada ao olho, ou seja, aquela que vê, visto que possui também uma linguagem ‘tátil’; quando aparece nos sonhos é comparada à visão e ao conhecimento.

O ato de lavar as mãos representa inocência, numa referência a Pôncio Pilatos, que lavou as mãos após o julgamento de Jesus. As mãos no ar, por sua vez, indicam rendição. O aperto de mão simboliza a cumplicidade entre as pessoas. Esse gesto é muito utilizado em diversas culturas como forma de cumprimento, saudação e respeito.

O Hamsá, é um amuleto em formato de mão, um símbolo de poder, força e proteção. A palavra hamsá em árabe significa cinco – o número de dedos da mão. Trata-se de um símbolo da fé islâmica. Algumas vezes ele é representado com um olho no centro da palma da mão e costuma ser utilizado como proteção contra o mal, contra as energias negativas de todos os tipos, especialmente do mau-olhado. Acredita-se que o posicionamento da mão esteja vinculado com as energias masculina – mão para cima – e feminina – mão para baixo.

Os dedos representam os cinco pilares do islamismo:

  • Shahada – fé
  • Salat – oração
  • Zakat – caridade
  • Sawm – jejum
  • Haji – peregrinação

Obs: Por que o sentido olfato/paladar reflete o Ka já que se associa ao momento beta água lógica. E o sentido da visão reflete Ra já que se associa ao momento alfa fogo abstrato? No tarot Ka é fogo e Ra é água.

Embora seja intuitivo tentarmos alinhar os atributos individuais ao que parece mais óbvio em cada Casa, precisamos
sempre lembrar que estes são, as vezes, aplicados em espiral, de forma que as Casas equilibrem seus excessos. Por exemplo, HU fica com a Terra, que é forma Lógica (aparentemente Ptah), enquanto Ptah fica com o Ar. Mas percebam que o HU busca o aprimoramento lógico, dentro da natureza, vide os Elfos. Enquanto os Ptah buscam explicações abstratas e metafísicas sobrevoando todo resultado que já se tem. Outro exemplo é o Fogo dos KA, que se relaciona com a Visão que se aloca nos RA. É de fora que se enxerga aquilo que se é. Embora o KA tenha o Caos, é um RA quem exercita sua contenção, pois pode vê-lo. Embora o KA seja caos que queima, é pelos olhos de RA que vê seu Fogo virar Luz. Tal como pelos sentidos de KA um RA sente sua própria escuridão.

Escolha dos sentidos por Bob Navarro

Arte: Michelly Rocha


Ps:
Após o encerramento mensal da série Casas EDL, será vendido na loja da escola o Tarot das Casas impresso com todas as cartas e manual de como jogar. Previsão para julho de 2022.

Lista das Cartas –

Tarot – Casas EDL

01-  Ascendente ✅

02- Os Chakras e as Cores ✅

03-  Totens ✅

04-  Armas ✅

05-  Os Elementos ✅

06- As Estações ✅

07-  Os Sentidos ✅

08-  As Virtudes

09 – Os Pecados

10- Navegação

11- Pedras

12- Amuletos

13-  Vestes 

14-  Ferramentas Mágicas

15-  Os Instrumentos

16-  As Deusas

Total: 128 cartas.

(Lista das cartas pode atualizar)


Veja também:

Casas EDL – Ascendente (Ka, Hu, Ra, Ptah)

Casas EDL – Os Chakras e as Cores (Ka, Hu, Ra, Ptah)

Casas EDL – Totens (Ka, Hu, Ra, Ptah)

Casas EDL – Armas (Ka, Hu, Ra, Ptah)

Casas EDL – Os Elementos (Ka, Hu, Ra, Ptah)

Casas EDL – As Estações (Ka, Hu, Ra, Ptah)

 

 

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